Santa Ceia, as Bodas do Rei
Ap 19.1-10
Imagine se você fosse convidado para o casamento de um rei.
Um dos casamentos mais comentados dos últimos anos foi o do príncipe Willian
com a princesa Kate, imagine se você estivesse lá, como você se sentiria com o convite?
A Bíblia diz que, de fato, fomos
chamados a um casamento, mas não seremos apenas espectadores, somos a noiva do
Cordeiro, a igreja é a noiva de Cristo. Esta é uma comparação que a Bíblia faz
da união de Cristo com a Igreja.
Não
somos apenas convidados para o casamento, somos a noiva.
Nas bodas que Deus está nos preparando
não há lugar para espectadores. No culto muitos estão apenas olhando, no reino
de Deus na terra muitos são apenas espectadores, mas nas bodas do cordeiro, no
grande dia da vitória do nosso Deus, ou somos a noiva ou não estaremos lá.
a. A noiva deve ser fiel.
Dias atrás ouvi uma pergunta
interessante: Você prefere uma noiva obediente ou uma noiva fiel?
Somos chamados a sermos fiéis a Deus,
no pouco e no muito. A Igreja não precisa de pessoas mais capazes de fazer mais
coisas, o mundo anseia pela manifestação dos filhos de Deus que lhe sejam
fiéis. Jesus diz que não nos chama mais de servos, mas de amigos (Jo 15.15) que
além de obedientes, são fiéis.
1 Co 4.2 Assim, pois,
importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros
dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que
cada um deles seja encontrado fiel.
Lc 16.10 Quem é fiel no
pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no
muito.
Mas alguém poderia perguntar: por que
muitos infiéis continuam recebendo o cuidado de Deus?
2 Tm 2.12-13 se perseveramos, também com ele reinaremos; se
o negamos, ele, por sua vez, nos negará;
13 se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira
nenhuma pode negar-se a si mesmo.
Deus é fiel a si mesmo e à sua
promessa. Deus não faz como muitas pessoas que possuem uma fidelidade
condicional ou prometem algo, mas diante das dificuldades deixam de cumprir sua
palavra.
b. A noiva está vestida de linho finíssimo, resplandecente e
puro.
Os nossos atos de justiça devem ser resplandecentes, brilhantes, para
que o mundo veja. John Wesley diz que nossos atos de justiça devem ser
profundos em atos de piedade (oração,
jejum, adoração, confissão, leitura bíblica) e atos de misericórdia (atitudes de bondade para com o próximo) que
representam uma justiça interior para com Deus e uma justiça exterior para com
as pessoas à minha volta.
Estes
atos de justiça são como roupas que nos revestem diante de Deus e do mundo.
2 Co 5.2-3 2 E, por isso, neste corpo,
gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; 3 se, todavia, formos encontrados
vestidos e não nus.
O v.8 diz que o linho finíssimo
são os atos de justiça dos santos. Nossos atos devem ser puros. A
motivação de nossos atos deve estar ligada à pureza. A fidelidade que falamos
acima deve ser pura e não buscando nossos interesses, mas buscando o Reino de
Deus.
A Bíblia se encerra narrando um grande
casamento, de Cristo com a Igreja. Este casamento só é possível porque Deus “julgou a grande
meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o
sangue dos seus servos” (v.2).
Cristo venceu e destruiu o poder do
pecado contra nossas vidas, então não se acomode em tua vida de pecado.
Isto é o que nos dá a vitória: “Aleluia!
A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus” (v.1).
Servimos a um Deus todo poderoso! Nada
é tão difícil para ele. O que é impossível para nós é possível para Deus e todo
sofrimento acabará em um grande banquete na presença de Deus. A união plena de
Cristo com sua igreja pode ser vivida, em parte, agora, por meio da santa ceia.
Não despreze este momento de estar à mesa com Cristo.
Que Deus nos abençoe!
De seu amigo e pastor
Hugo G. Freitas
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