9 PERGUNTAS DA CARTA A FILEMON #1
Série: 9 Perguntas da Carta a Filemom
As crianças gostam muito de fazer
perguntas e às vezes nos deixam constrangidas ou pensativas pela simplicidade e
ingenuidade que as fazem. Algumas perguntas até mesmo nos confrontam. Tipo: Por
que as guerras acontecem? Por que algumas pessoas moram na rua? Como a água
entra na nuvem para chover? Por que a lua não cai? Quem criou Deus? Os cupins
entraram na arca de Noé?
Filemom era um amigo de boa posição
social do apóstolo Paulo que morava em Colossos e tinha um escravo chamado
Onésimo que acabou fugindo depois de ter roubado alguns pertences
da casa.
Paulo conhece Onésimo nesta fuga,
possivelmente na prisão domiciliar em Roma, cuida dele, apresenta o evangelho
de Jesus que o toca profundamente causando um tremendo impacto em sua vida,
transformando seu coração e sua mente de tal maneira que deseja voltar e
reconciliar-se com seu senhor.
A fuga de um escravo era punida com
penas graves e Paulo podia tornar-se cúmplice do crime por ter consigo um
escravo figitivo. Mas o apóstolo não queria resolver a questão por vias legais,
embora até sugira estar disposto a pagar por Filemom, mas propõe a resolução
debaixo do princípio cristão do amor e da fraternidade, muito mais forte que
qualquer relação jurídica. Se Filemom perdeu um escravo, pode agora ganhar um
irmão.
Paulo, de fato, percebe a mudança que
Deus operou na vida de Onésimo e então, entre os anos 61 e 63 escreve esta
carta a Filemom para que receba bem o escravo ladrão e fugitivo, mas não nesta
condição, porém que o veja como “irmão muito amado” e ainda mais “como o
próprio apóstolo Paulo”.
Muitos pensam que a Bíblia é favor de
se ter escravos, mas veja que esta proposta do apóstolo Paulo é de libertação
ainda maior que apenas dar uma alforria, mas considerar o liberto como irmão!
Ao ler esta carta, o Espírito Santo me
fez 9 perguntas que eu gostaria de compartilhar contigo em 3 mensagens para que
possamos, ao refletir sobre elas, ajustar nossa caminhada para o ano que se
inicia.
Mensagem #1
1. Sou prisioneiro de quê/quem?
V.1 e 9: Paulo, prisioneiro de Cristo
Jesus...
Dizem que o Ser Humano sempre será
prisioneiro de algo: dinheiro, sexo e poder são 3 principais causas de
aprisionamento. Dt 17.16-17 diz que os líderes do povo não deveriam multiplicar
para si nem cavalos, nem mulheres nem ouro, justamente para não caírem nestas
três áreas de tentação.
Paulo decidiu, depois de ser liberto
por Cristo, se tornar prisioneiro de Cristo. Veja o que ele diz em 1 Co 7.22 Porque o que foi chamado no Senhor, sendo
escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre,
é escravo de Cristo.
Atenção! Se não nos tornarmos
prisioneiros de Cristo, certamente seremos algemados pelas tentações deste
mundo. O que você não controla em sua
vida, certamente, já está fora de controle e pode controlar você!
2. Minha casa está aberta ao agir de Deus?
V.2. à igreja que está em tua
casa.
Quando eu me torno escravo de Cristo,
tudo que tenho se torna propriedade dele.
Abra tua casa para ser casa de Deus.
Uma parte do corpo de Cristo. Uma referência do céu para o seu bairro. Um lugar
que seja estratégico para o treinamento de capacitação de teus filhos para
serem testemunhas de Jesus que entregarão suas vidas a Ele! Que seu lar seja um
manancial de bênçãos!
Nossa referência de igreja não deve ser
as paredes e uma torre com sino, precisa ser a comunhão dos irmãos, frágeis,
pecadores, mas que buscam se aperfeiçoar e serem cada vez mais semelhantes a
Jesus.
Toda família possui alguém mala! Na
minha família tem e na sua deve ter também, a questão é que quando minha casa
se torna uma parte da igreja, esta mala é inserida na comunhão dos santos! E
quando ele está em minha casa precisa receber
um alimento diferente do que o mundo dá.
3. Qual sentimento as pessoa têm quando se lembram de mim?
V. 4. Sempre dou graças ao meu Deus,
lembrando-me de ti nas minhas orações.
Paulo dava Graça a Deus quando se
lembrava de Filemom. Que maravilha! A forma como me relaciono com as pessoas é
a forma como ficarei marcado na vida das pessoas e como elas se lembrarão de
mim. Quero que quando as pessoas se lembrarem de mim deem graças a Deus
pela minha vida e não "graza Deus" que estou longe.
Marcar
positivamente a vida das pessoas precisa ser uma decisão diária para que eu não
me afogue no egoísmo que governa o mundo!
Que Deus nos abençoe e nos capacite a
entregar a vida toda a Ele, abrindo nossas casas para o seu agir e para marcar
a vida das pessoas com o amor de Deus que se revela a nós por meio de Jesus
Cristo!
Não desista, persevere neste propósito!
De seu amigo e pastor
Hugo G. Freitas
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