SERVIR COM INTEGRIDADE MINISTERIAL



Servir com Integridade Ministerial
Mt 28.16-20
Imagine se você chamasse um arquiteto para desenhar a casa dos teus sonhos. Ele desenha e você se apaixona pela planta da casa. E então você entrega a planta para um pedreiro, mas o pedreiro, diferente de você, não gosta do desenho e decide fazer do seu jeito, à sua maneira e no fim, a casa é construída, mas totalmente diferente da que você sonhou. Como você se sentiria?
Como já vimos, para servir a Deus com integridade é preciso fazer o que Deus quer. E Deus tem um desejo: 
1 Timóteo 2.4. deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
Conhecer na Bíblia é muito mais que cognitivo e racional, é uma relação de profundo conhecimento, relacionamento, uma integração plena com o que se deseja conhecer. Não é a toa que em alguns textos, o termo “conhecer” se refere à relação sexual (Gn 4.1; Mt 1.25). Assim, chegar ao pleno conhecimento da verdade é ser como a verdade, que é o próprio Jesus. (Jo 14.6: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim). Logo, Deus deseja que todas as pessoas sejam como seu filho Jesus.
Jesus veio cumprir plenamente a vontade de Deus. Em João 17.4, ele diz: Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. 
Sabemos que Jesus tinha um propósito com sua morte, que era salvar toda a humanidade por meio do seu sacrifício, mas esta obra que Jesus veio fazer e cumpriu em vida com Integridade era fazer discípulos. E fez isto curando, libertando, ensinando, pregando. 
Então, a grande comissão de Jesus em Mateus 28.19 deixa claro que a vontade de Jesus é que continuemos sua obra de fazer discípulos. 
A Igreja por muito tempo destacou o IDE. Mas este texto tem sua ênfase no Façam Discípulos, todos os outros estão no gerúndio: indo, batizando, ensinando a guardar, mas o fazer é imperativo, é uma ordem.
Assim, destaco que é preciso servir com integridade em nossos ministérios, no chamado que Deus tem para nossas vidas e ressalto alguns aprendizados desta ordem de Jesus:
1.             Servir com Integridade é FAZER DISCÍPULOS. Fazer com que pessoas perdidas encontrem Jesus e que pessoas distorcidas pelo pecado se tornem cada vez mais semelhante a Jesus. Servir a Deus sem fazer discípulos é servir à nossa maneira e não à de Deus.
2.             É preciso usar nossos dons para isto. 
Veja a clareza de Paulo em Efésios 4: 11-13: E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo; 
Fazer com que cheguem à medida de Cristo é FAZER DISCÍPULOS. Os ministérios apostólico, profético, evangelista, pastoral e de mestre devem estar alinhados ao foco de fazer discípulos. Nossos dons servem para aperfeiçoar as pessoas e capacitá-las para serem instrumentos de Deus para fazerem outros discípulos.
Eu me lembro que antes de ir para o seminário, eu dava aulas de bateria para os adolescentes na Igreja Metodista em Ponte Alta, mas antes, eu ministrava a palavra e ouvia como estava a vida deles e orava com eles. Eu passei a ser uma referência para eles e durante as aulas de bateria, aqueles adolescentes iam se tornando mais parecidos com Jesus. 
3.             Ele nos garante a capacitação. Sempre que Deus chamou pessoas para uma missão, elas se sentiam despreparadas para aquilo por que normalmente o chamado de Deus é realmente maior do que nós mesmos. Porque Deus faz maravilhas e age no sobrenatural enquanto nós agimos no natural e fazemos tudo com muitas dificuldades. Mas veja Moisés o quanto fugiu do chamado de Deus para libertar o povo do Egito; Gideão se recusava a acreditar que seria um libertador do povo das mãos dos midianistas por ser o menor filho, da menor família, da menor tribo e Jeremias que disse que não passava de uma criança. Pois bem, sabemos o quanto Moisés foi usado por Deus, abriu o mar vermelho, tirou água da rocha no deserto, orou para que pão e carne viesse do céu para o povo; Gideão com apenas 300 homens derrota os poderosos midianitas e Jeremias tem um ministério profético em um tempo muito difícil do povo quando foi para o exílio, mas depois quando Jesus pergunta quem o povo dizia ser ele, Jeremias é citado.
Nunca podemos perder de vista o texto de Rm 11.36: Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Dele vem a nossa força e o nosso chamado e a nossa capacitação ao discipulado, é por meio dele que fazemos todas as coisas e no fim, tudo será para ele! Deixar de fazer discípulos, deixar de servir com integridade porque nos dizemos incapaz, é duvidar do poder de Deus, é confiar somente em nossas forças e desprezar o que Deus pode fazer.
Pra Ele não há impossíveis! Creiamos em sua palavra. Que Deus nos abençoe!
De seu amigo e pastor,     
Hugo G. Freitas


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